A deputada estadual Professora Bebel (PT), presidenta da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), promove audiência pública na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), nesta terça-feira (22), a partir das 14h30, para debater reajuste salarial de 33,24% para os professores e a nova carreira para o magistério público estadual. A audiência, que debaterá os Projetos de Lei Complementares 02 e 03 do governo estadual, reunirá representantes do funcionalismo estadual e técnicos do Dieese, e será promovida no auditório Paulo Kobayashi, sendo aberta a participação popular.
A realização desta audiência é mais uma ação do mandato da deputada estadual Professora Bebel, em conjunto com a Apeoesp e entidades do funcionalismo estadual, como forma de debater e pressionar o governo estadual para que respeite e valorize o magistério público e os servidores estaduais. No último dia 16, com esta mesma finalidade, foi promovida assembleia conjunta da Apeoesp e de entidades ligadas ao funcionalismo estadual, no vão livre do Masp, na avenida Paulista, em São Paulo, seguida de caminhada, debaixo de chuva, até a Praça da República, aonde está localizada a Secretaria Estadual da Educação. “Diversas ações vamos promover com a finalidade de pressionar o governo estadual e debater esses projetos que tramitam na Alesp”, diz.
Na última sexta-feira (18), a deputada Professora Bebel conseguiu, na cidade de Águas de São Pedro (SP), fazer a entrega da pauta de reivindicações dos professores ao secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, onde é reivindicado 33,24% de reajuste salarial à categoria, além da retirada do PLC que trata da nova carreira para o magistério, que tramita na Assembleia Legislativa de São Paulo. “Todas estas ações fazem parte da nossa luta em defesa do magistério estadual e da educação pública de qualidade”, diz Bebel.
De acordo com a presidenta da Apeoesp, a luta da categoria é pelo reajuste que garanta o cumprimento do Piso Salarial Nacional do Magistério no Estado de São Paulo e contra a “nova carreira”, que “não passa de um engodo, uma farsa. A sonoridade dos cinco mil reais que o governador João Doria e o secretário da Educação, Rossieli Soares, alardeiam aos quatro cantos, como novo piso salarial no Estado, pode levar muitos professores e professoras e se deixarem levar pelo canto da sereia e tomar a decisão irreversível de a ela aderir, abrindo mão de toda uma carreira. É preciso deixar claro que temos que lutar, sim, por reajuste salarial de 33,24% e pela manutenção da nossa carreira, assim como pela valorização do magistério e da escola pública”, enfatiza.
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