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Manifestação por reajuste de 33,24% tem adesão de mais de 40% dos professores de Piracicaba


Professores, pais de alunos e alunos partiram de frente da Subsede da Apeoesp para participar da manifestação em São Paulo - Imagem: Divulgação

Levantamento realizado pela Subsede em Piracicaba da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de Ensino do Estado de São Paulo) mostra que mais de 40% dos professores de escolas estaduais na base da Diretoria Regional de Ensino de Piracicaba paralisaram as atividades nesta quarta-feira (16), no Dia Estadual de Luta por reajuste salarial de 33,24%. Caravana formada por professores, pais de alunos, alunos e de representantes da Afuse e da Udemo, reunindo mais de 60 participantes, foi a São Paulo participar da manifestação unificada da educação e do funcionalismo estadual, no vão livre do Masp, na avenida Paulista, nesta quarta (16), evento que reuniu profissionais da educação de todas as regiões do Estado.



De acordo com o levantamento da Subsede da Apeoesp, ainda, a adesão variou bastante, mas em pelo menos três escolas 100% dos professores aderiram ao Dia Estadual de Luta, suspendendo as aulas na rede estadual de ensino. Para a presidenta da Apeoesp, a deputada estadual Professora Bebel (PT), somente a pressão poderá fazer com que o governo atenda a reivindicações da categoria. Os professores reivindicam reajuste de 33,24% , tanto para os da ativa como aposentados, assim como pelo cumprimento da lei do piso e o fim do confisco nas aposentadoria e pensões dos servidores estaduais.


De acordo com a deputada Bebel, a luta neste momento é pela retirada do PLC 3/2022 que tramita na Assembleia Legislativa de São Paulo, assim como pelo fim do confisco salarial de aposentados e pensionistas, pela implementação verdadeira e correta da jornada do piso, pelo direito à alimentação nas escolas, ampliação do número de UFESPs para aumento do valor do auxílio alimentação.


A Apeoesp também reivindica que sejam dadas condições de categoria F a todos os professores da categoria O até que haja concurso, conforme estabelece o Plano Estadual de Educação. Também é reivindicado concursos públicos já!, contratações de funcionários de escolas pelo Estado, não terceirizados, fim da superlotação nas salas de aula, com número máximo de 25 estudantes por sala de aula, o não fechamento de classes no noturno, assim como horários e dinâmica dos ATPCs decididos pelos Conselho de Escola, contra a expansão do programa excludente das escolas PEI, revisão total nas PEIs já implementadas, não à farsa do velho “novo” ensino médio, abaixo o autoritarismo da Secretaria Estadual da Educação em toda a rede estadual de ensino – fortalecer os conselhos de escola na gestão democrática nas escolas e não a todos os programas excludentes da Secretaria Estadual da Educação.


Bebel critica o PLC 3/2022 (“nova carreira”) encaminhado pelo governo à Alesp e que condiciona o reajuste de 10% para a categoria – inclusive aposentados, assim como diz que é ilegal também o pagamento do reajuste do piso nacional na forma de um abono complementar apenas para quem recebe abaixo do piso. “Queremos reajuste de 33,24% aplicado ao piso salarial profissional nacional. O reajuste deve ser aplicado para os salários base e para todas as demais faixas e níveis da carreira e para todos os cargos e funções do quadro do magistério. Temos que pressionar para que este projeto seja retirado”, diz.



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